Seu filho tem um amigo imaginário?
Se a resposta é sim, não há com o que se preocupar, um recente estudo realizado nos Estados Unidos, por pesquisadores das Universidades de Washington e do Oregon, constatou que cerca de 63% das crianças em idade escolar até os sete anos tiveram ou têm um amigo imaginário. Leia mais sobre o estudo aqui.
De acordo com a psicóloga Gláucia Guerra Benute, da Divisão de Psicologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo, que dá várias explicações no site da Alô Bebê, ele pode surgir de dois modos: amigo invisível ou objetos personificados como travesseiro, cobertor, fralda, chupeta, entre outros (com os quais as crianças interagem dando-lhes vida, como se fossem de verdade). A psicóloga explica que essa é a forma que encontram para conversar com elas mesmas. O amigo imaginário ajuda a criança a lidar com: mudanças de hábitos, ansiedade, estresse, medo, perdas, angústia,
O que fazer?
- Não interferir, apenas observar e ouvir;
- Não incentivar ou reforçar a presença do amigo imaginário;
- Participar da "conversa" apenas se for solicitado;
- Observar a influência desse "amigo" na vida da criança;
- Observar se a criança tem dificuldade de conviver e se sociabilizar com outras crianças;
- Observar se prefere a companhia do amigo de mentirinha aos de verdade ou à própria família;
- Ficar atento quando a criança passar horas isolada, brincando sozinha, mesmo quando está em grupo.
De acordo com a pesquisa quando chegam à idade escolar dois terços os amigos imaginários tornam-se invisíveis.
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