segunda-feira, 29 de novembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Brincadeiras de Criança!!!
"Criança que não brinca terá dificuldades em solucionar questões com criatividade na fase adulta". Não, não quero dar bronca nos grandinhos que não curtiram direito a melhor fase da vida. Poderia até escrever a frase inicial do texto com letras garrafais para que os pais nunca se esqueçam dessa mensagem.
O significado da frase reflete perfeitamente as conseqüências de uma infância mal aproveitada, que pode culminar em dificuldades na habilidade e aprendizado num futuro próximo. Mas qual é a relação do brincar na infância com o desenvolvimento psicológico na fase adulta?
A conexão é total, já que através dos brinquedos a criança aperfeiçoa uma infinidade de estímulos vitais para sua formação, entre as quais a coordenação motora, criatividade, raciocínio, identidade, autonomia, comunicação, sociabilização (conviver em sociedade), sensação de liberdade e poder, entre muitos outros benefícios. "Os brinquedos preparam a criança para o mundo e ensinam a elas como resolver problemas futuros", afirma a terapeuta ocupacional Vilma Colmenero.
Um exemplo da educação por meio dos brinquedos são as peças de encaixe. A criança ao tentar elaborar formas através da junção de peças estará praticando um excelente exercício de criatividade (ao imaginar a figura e unir as peças), o raciocínio (ao pensar se aquela peça vai suportar ficar sob a outra), além de um outro fator importante: a transformação do abstrato para o concreto, ou seja, a criança recria sua fantasia num mundo considerado para ela realista.
As brincadeiras com massinhas, canetinhas, lápis-de-cor também figuram no mundo mágico infantil. Essas atividades abrem as portas da imaginação e da liberdade de pensamento. "É importante que a criança desenvolva sua imaginação criando objetos, figuras e formas. A criança tem que ser vista sempre como criança, nunca ultrapassando fases. É preciso que os pais saibam impor limites e, principalmente, que estimulem o filho a brincar bastante", analisa Vilma.
Brinquedo bom e barato – Quem pensou que brinquedo educativo é sinônimo de custo alto está completamente enganado. Com apenas cinco garrafas plásticas descartáveis e uma bola de meia pode-se criar um engraçado boliche. Com água e farinha, pais e filho podem se divertir fazendo cola para grudar figuras no papel ou na máscara (também fácil de fazer). Isso sem contar com brincadeiras culturais que até hoje não perderam a força como "passa anel", "batata quente" e "brincadeira das cinco marias". Essas atividades, feitas em conjunto, fortalecem a relação interpessoal e autoconhecimento.
Como pode ser observado, a formação de um adulto criativo e consciente inicia-se logo nos primeiros anos de vida. Não existe um provérbio que diz que "todo adulto tem uma criança dentro de si"? Pois bem, é brincando que se aprende a viver.
Texto Original de Bruno Thadeu- site Guia do Bebê.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
A Bela Adormecida!!!
Era uma vez um rei e uma rainha muito tristes porque não tinham filhos. Até que um dia nasceu uma linda princesinha que eles chamaram de Aurora.
No dia do batizado vieram três fadas madrinhas, Fauna, Flora e Primavera para dar-lhes os seus presentes.
Flora a presenteou com grande beleza e Fauna com uma maravilhosa voz para o canto.
Mas antes que Primavera pudesse dizer qual era o seu presente, um furacão invadiu o palácio, e com ele entrou Malévola, a Bruxa do Mal.
Furiosa por não ter sido convidada para a festa. Malévola jogou na inocente criança uma terrível maldição:
- No dia em que completar 16 anos, Aurora espetará o dedo no fuso de uma roca de fiar e morrerá.
Após pronunciar estas palavras horríveis, ela sumiu no ar. Por sorte, ainda faltava o presente de Primavera:
- Minha magia não é tão forte quanto a de Malévola, por isso só posso tentar atenuar a maldição. Aurora não morrerá, mas entrará num sono profundo, do qual só vai despertar com um beijo de amor sincero.
A pequena princesa foi colocada sob a guarda das três fadas madrinhas, que a levaram para o bosque.
Os anos se passaram sem que ninguém soubesse onde estava a princesa, nem mesmo a bruxa malvada.
Aurora brincava, cantava e fingia dançar com seu príncipe encantado uma linda canção.
Passeando e cantando no bosque, a princesa encontra um jovem cavaleiro que andava ali por perto, Felipe.
Os dois conversaram a tarde toda e se apaixonaram.
Enquanto isso as fadinhas preparavam uma linda festa de aniversário.
Como as coisas na cabana não davam certo, resolveram usar suas varinhas e tantas mágicas que fizeram, que o pó colorido escapou pela chaminé e chamou a atenção do corvo de Malévola.
Quando Aurora chegou na cabana, ficou muito feliz com a festa-surpresa e adorou o lindo vestido. Contou que estava apaixonada.
Quando souberam de tudo, ao invés de ficarem contentes as fadas ficaram tristes e então disseram toda a verdade para Aurora.
Ela estaria, como princesa prometida para outro homem. A pobre princesa chorou muito e depois seguiram para o castelo de seu pai.
A malvada bruxa resolveu tomar providências. Hipnotizou Aurora e levou-a até uma roca de fiar, a fim de espetar seu dedo no fuso.
No mesmo instante a maldição tornou-se realidade. Aurora caiu adormecida.
Desesperadas as fadas foram procurar Felipe. Contaram tudo a ele. Imediatamente pôs-se a caminho.
Com o castelo cercado de espinhos, as fadas então presentearam Felipe com o Escudo da Verdade e com a Espada de Esperança.
A bruxa malvada transforma-se num enorme dragão.
Felipe luta como pode. Quando tudo parecia perdido, Primavera veio ajudar Felipe e encantou mais uma vez a espada.
Quando ele a arremessou contra o coração do dragão, ela foi certeira e Malévola desapareceu para sempre.
Aurora estava em sono profundo, sob o feitiço de Malévola.
O príncipe correu para a torre onde estava Aurora e, beijando-a com amor, rompeu o encanto.
A Bela Adormecida despertou e, junto com ela, todos os habitantes do reino.
E naquela noite, Aurora dançou com Felipe. Mais tarde casaram-se e viveram muito felizes.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
A Importância do Teatro na VIDA
Você já parou para observar o mundo que está a sua
volta? Nas ficções ambulantes que sempre encontramos
nos amigos que gostam de inventar uma boa estória; no
vizinho que faz questão de lhe cortejar com a manchete
mais fresca do bairro; ou no feirante que clama com a certeza de que o
mundo inteiro está lhe ouvindo?
É com esse olhar curioso que vamos buscar a beleza das coisas
simples da vida e desmanchar a idéia de que teatro é um “bicho de
oito cabeças”. Pois teatro é arte e arte é simplesmente nossa vida. É
isso mesmo, teatro são os melhores momentos da nossa vida
transferidos para o “palco”.
No dia-a-dia, vira e mexe nós estamos vivendo tragédias e
comédias. Seria loucura dizer que teatro rima com imitação, se a célula
do teatro não fosse a imitação do ser, do mel e da melancolia, da dor e
da doçura, das comédias e tragédias do nosso dia-a-dia.
Considerando a mágica essência da arte, talvez o teatro seria o
caminho de uma sociedade melhor, mais fraterna. Talvez seria
imitando o ser que passaríamos a compreender o que está por trás do
mel e da melancolia das pessoas. É através desse mergulho teatral –
de imitações – que vamos casar com a esperança e nos divorciar do
preconceito e da intolerância. Levantar a sensação de que a vida é
uma grande metáfora, ou seja, UM GRANDE PALCO ILUMINADO.
Autoria: Jones Cruz